O crescimento de 2,2% da economia brasileira em 2026 projetado pelo Banco Mundial deve ser impulsionado por três fatores: consumo, impactado por sua vez pelo baixo desemprego; investimento de Estados em infraestrutura; efeitos de reformas estruturais realizadas nos últimos anos, como Previdência e trabalhista. Em prazos mais longos, a reforma tributária sobre consumo também trará uma série de benefícios para o país, ao tornar o desenvolvimento regional “mais uniforme” e o crescimento mais inclusivo. A avaliação é da nova diretora para o Brasil do Banco Mundial, Cécile Fruman, número 1 da instituição no país, em sua primeira entrevista no cargo. Ela afirma, no entanto, que a trajetória da dívida pública e os juros altos, impulsionados pelo crédito direcionado, são problemas para o Brasil, assim como a economia fechada para o comércio e os gargalos de produtividade e infraestrutura.