‘Shutdown’ poderá ser o mais longo na história, diz presidente da Câmara dos EUA

“Estamos caminhando em direção a uma das mais longas paralisações da história americana”, disse Johnson.

O shutdown, que entrou em seu 13º dia, interrompeu operações de rotina, além de provocar interrupções de voos e o fechamento de instituições culturais.

Demissões em massa também estão sendo registradas. Os cortes atingem, especialmente, os Departamentos do Tesouro, Saúde, Educação, Comércio e na divisão de cibersegurança do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês).

Cerca de 25% de cerca de 1 milhão de funcionários federais deixaram de receber seus contracheques programados nesta semana, e espera-se que outros 2 milhões fiquem sem pagamento até a próxima.

Johnson, por sua vez, agradeceu ao presidente americano, Donald Trump, por garantir o pagamento aos militares, que deve ocorrer em 15 de outubro. No fim de semana, o Pentágono anunciou que conseguiu acessar US$ 8 bilhões em fundos não utilizados de pesquisa e desenvolvimento para pagar as Forças Armadas.

O Senado, fechado nesta segunda-feira por conta de um feriado federal, deve retomar o trabalho amanhã. Embora os republicanos controlem as duas casas do Congresso, eles precisam de ao menos sete votos democratas para aprovar um projeto de financiamento no Senado. Os democratas exigem a manutenção dos subsídios de seguro-saúde, enquanto os republicanos argumentam que a questão pode ser tratada posteriormente.

Com o Congresso e a Casa Branca em impasse, alguns estão de olho no final do mês como o próximo prazo potencial para reabrir o governo. Em 1º de novembro funcionários do governo, incluindo milhares de assessores da Câmara, poderão ficarão sem seus salários.