Caos
“Tenho ideais que não consigo cumprir, e luto contra vícios que secretamente alimento. Por muito tempo, tentei esconder esse caos interno, como se a coerência fosse uma exigência da existência. Mas compreendi que habitar esse caos é, talvez, a forma mais honesta de ser”.
Nomadismo
“No meu trabalho, o nomadismo aparece associado à ideia de transitoriedade, tanto a nível físico quanto simbólico. Essa condição de movimento constante é uma estratégia de resistência às estruturas fixas de poder, identidade e pertencimento”.
Tinta
“Comecei a expandir a minha prática, incorporando à tinta materiais como lixo, folhas secas, flores ou cera como elementos vivos ou descartados que carregam consigo histórias, cheiros, texturas e temporalidades”.
Cortesia da Galeria Nara Roesler
Vista parcial da individual de Carlo Bunga na Galeria Nara Roesler, Nova York
Pintura I
“Compreendo a pintura como algo que está sempre mudando, que escapa a qualquer tentativa de fixação. Para mim, a pintura é uma superfície orgânica, quase uma pele que carrega entropias, fendas, texturas imprevisíveis. É, ao mesmo tempo, um lugar e um não- lugar, confortável e desconfortável”.
Pintura II
“A pintura se entrelaça com a arquitetura, com o corpo, com o espaço urbano e com o tempo atmosférico. Ela já não se limita a representar, mas a acontecer como presença, como gesto, como matéria viva”.
Escultura I
“Vejo a escultura não como objeto fixo, mas como um lugar em trânsito, uma presença instável que se constrói no tempo, na matéria e na relação com o outro. Questiono as lógicas tradicionais que associam a escultura à monumentalidade, à verticalidade impositiva e à permanência”.