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sexta-feira, outubro 10, 2025

‘1 Bitcoin pode chegar a US$ 3,81 milhões, então porque se preocupar com quedas pontuais, defende CEO da OranjeBTC

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Resumo da notícia

  • CEO da OranjeBTC defende foco de longo prazo e acumulação constante de Bitcoin.

  • Estimativa indica que 1 BTC pode chegar a US$ 3,81 milhões com market cap global de US$ 80 tri.

  • Empresa aposta em educação, transparência e modelo corporativo baseado no padrão Bitcoin.

O Bitcoin pode alcançar US$ 3,81 milhões por unidade se atingir um valor de mercado global de US$ 80 trilhões, estima o CEO da OranjeBTC, Guilherme Gomes. O executivo afirma que as recentes quedas de preço não preocupam a empresa, que mantém uma estratégia de acumulação constante e de longo prazo, independente das oscilações diárias.

Nesta semana, durante uma coletiva de imprensa no lançamento das ações da empresa na B3, Gomes, argumentou que tentar prever o melhor momento para comprar Bitcoin é “uma armadilha para quem pensa em curto prazo”.

Ele explica que a companhia vem executando compras semanais e mensais, com o objetivo de ampliar sua tesouraria em Bitcoin, sem se deixar influenciar pelo preço momentâneo do ativo.

“Ontem à noite mesmo, anunciamos uma nova aquisição de 25 bitcoins, a um preço médio de cerca de US$ 112 mil. O importante é a consistência, não o preço pontual”, afirmou. “Se acreditamos que o Bitcoin vai chegar a US$ 1 milhão, ou até US$ 3,8 milhões, então não faz diferença comprar a 100 mil, 120 mil ou 140 mil dólares. O que importa é o horizonte de cinco, dez ou vinte anos. Estamos falando de uma classe de ativos que hoje vale entre US$ 2,3 e 2,5 trilhões, com potencial de mercado na casa de dezenas de trilhões de dólares — algo entre US$ 30 e 80 trilhões.

A visão de longo prazo

Na visão do executivo, as quedas pontuais fazem parte de um processo natural de amadurecimento.

“O mercado é cíclico. Oscilações são normais e até saudáveis. Mas quem entende o Bitcoin como tecnologia e como padrão monetário global não se preocupa com isso. A tese de longo prazo continua intacta”, explicou.

A OranjeBTC segue uma filosofia semelhante à da MicroStrategy, empresa americana comandada por Michael Saylor, que transformou o Bitcoin em pilar central de sua estratégia corporativa. Gomes acredita que esse modelo pode ser adaptado à realidade latino-americana.

“Se um dia a MicroStrategy tiver 1 milhão de bitcoins e o preço do ativo chegar a US$ 1 milhão, ela terá um balanço de US$ 1 trilhão. Isso é poder econômico real”, observou. “Nós pensamos o mesmo, mas aplicando essa lógica ao nosso contexto regional. Queremos criar na América Latina uma estrutura corporativa sólida, transparente e orientada ao padrão Bitcoin.”

O papel da OranjeBTC

Desde sua fundação, a OranjeBTC nasceu 100% baseada em Bitcoin. A empresa foi desenhada para operar dentro da chamada nova lógica monetária, em que o ativo digital é o centro das decisões estratégicas.

“Não queremos competir com a autocustódia, mas sim ampliar o ecossistema. Muitos investidores institucionais não podem comprar Bitcoin diretamente, por questões regulatórias. Por isso, a OranjeBTC serve como um veículo de acesso seguro e regulamentado”, disse Gomes.

Segundo ele, fundos de pensão, seguradoras e gestores de recursos — tanto no Brasil quanto no exterior — ainda enfrentam barreiras legais para investir diretamente em Bitcoin ou ETFs.

“Ao comprar ações de uma empresa como a nossa, esses investidores conseguem exposição indireta ao ativo. É uma forma legítima de participar da revolução sem precisar romper regras de compliance.”

O apoio dos conselheiros

O conselho da OranjeBTC reúne nomes experientes no mercado financeiro e de tecnologia. Fernando Ulrich, economista e especialista em Bitcoin, reforça que o ativo deve ser visto como reserva de valor, e não como um ativo de risco.

“Nos últimos meses, o Bitcoin tem mostrado forte correlação com o ouro, sendo cada vez mais percebido como proteção contra instabilidade econômica”, disse Ulrich. “As flutuações de curto prazo são irrelevantes diante do impacto estrutural que ele terá na economia global.”

Já Joshua Gregory Levine, conselheiro internacional da empresa, destacou que a indústria cripto atingiu um ponto sem retorno. “Governos e investidores entenderam que não há como impedir esse avanço. Agora a discussão é sobre como regulamentar e integrar essa nova economia”, afirmou.

Julio Capua, também conselheiro, acredita que o mercado vive uma mudança de percepção definitiva. “Há poucos anos, o Bitcoin era visto com desconfiança. Hoje, é reconhecido como parte inevitável do futuro financeiro global. Os governos perceberam que lutar contra a inovação é inútil. A saída é se adaptar.”

Para todos os executivos, o Bitcoin representa muito mais do que uma oportunidade de investimento. Ele simboliza uma mudança estrutural na forma como o mundo entende dinheiro, valor e confiança.

“Quando você olha para os níveis de endividamento global, percebe que não há saída no sistema atual. O Bitcoin surge não como uma opção, mas como uma necessidade sistêmica”, resumiu Ulrich..

[Fonte Original]

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