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segunda-feira, outubro 20, 2025

Empresário pega 17 anos de prisão por esquema milionário de criptomoedas com PCC

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A Justiça Federal condenou Dante Felipini, conhecido também como “criptoboy“, a 17 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado, pelos crimes de evasão de divisas, organização criminosa e lavagem de dinheiro do crime organizado em um esquema que envolvia criptomoedas. Por outro lado, ele foi absolvido das acusações de financiamento ao terrorismo e falsidade ideológica.

Esta é a primeira sentença no âmbito da Operação Colossus, que desde 2022 investiga um esquema de evasão de criptomoedas que teria movimentado R$ 61 bilhões. A informação sobre a condenação foi dada pelo colunista Fausto Macedo, do Estadão.

Para o juiz Diego Paes Moreira, da 6.ª Vara Federal de São Paulo, as conversas entre Dante e seus contatos demonstravam a lavagem de dinheiro, sem, necessariamente, indicar participação do crime de financiamento do terrorismo.

“Julgo parcialmente procedente a presente ação penal, para absolver o réu da acusação de prática dos delitos de falsidade ideológica, e de financiamento ao terrorismo″, escreveu o magistrado na sentença, definindo ainda o “pagamento de 61 dias multa, cada um deles equivalente a cinco vezes o salário-mínimo, tomando-se por base o valor vigente em outubro de 2023, devendo ser corrigido a partir de então”.

Leia também: Piauí revela como empresário paulista lavou bilhões em criptomoedas para PCC e Hezbollah

Para conseguir aliviar a condenação, a defesa de Felipini tentou justificar que ele não quis ser um terrorista ou apoiar ações terroristas, sendo apenas um operador de criptomoedas que se viu envolvido em um ambiente pouco regulado.

O “criptoboy” ainda é alvo de uma outra investigação. Segundo a Polícia Federal, Felipini teria ligações com o comerciante sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid e com o médico libanês Hussein Abdallah Kourani. Ambos foram denunciados pelo Ministério Público Federal durante a 2ª fase da Operação Trapiche, sobre financiamento do Hezbollah.

O juiz do caso, porém, considerou que a localização de duas carteiras obtidas na extração de dados realizada no aparelho celular de Felipini, com endereços da blockchain TRON, mencionados em documento do Ministério de Defesa de Israel, sobre endereços usados pelo Hezbollah, não seria suficiente para demonstrar a participação ativa do acusado no financiamento de atos terroristas.

O mesmo se deu com mensagens dele com seus interlocutores, que foram apreendidas pela PF. Segundo o juiz, o diálogo demonstraria, na verdade, que eles não tinham qualquer conhecimento a respeito do envolvimento de carteiras ou contas de criptomoedas relacionadas ao Hezbollah.

Felipini foi alvo da Operação Colossus em 2022, mas fugiu e ficou foragido por cerca de dois anos. Ele foi preso no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em janeiro de 2024 quando tentava embarcar para Dubai.

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[Fonte Original]

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