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quinta-feira, outubro 9, 2025

MEXC x OKX x NovaDax: quem está certo sobre as melhores criptomoedas para comprar no Uptober?

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Resumo da notícia

  • Uptober promete forte retomada para Bitcoin e Ethereum

  • MEXC aposta em Solana; NovaDAX vê XRP como destaque

  • OKX projeta ETFs e corte de juros como motores de alta

Outubro sempre traz otimismo para o mercado cripto, e em 2025 o chamado “Uptober” chega mais carregado de expectativas do que nunca e não é para menos, já que o mês mal começou e o BTC já registrou uma nova máxima histórica em US$ 126.700 e o BNB disparou de US$ 600 para US$ 1330.

Além disso, o recente corte de juros de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve reacendeu o apetite global por risco, e muitos analistas do setor divergem sobre quais criptoativos devem liderar esse novo ciclo. Enquanto MEXC, OKX e NovaDAX concordam que o Bitcoin seguirá no comando, as apostas sobre as altcoins mais promissoras mostram diferentes visões de mercado.

Segundo André Sprone, LATAM Growth Manager da MEXC, o ambiente econômico ainda é sensível, mas mais favorável ao risco. Ele destaca que o Bitcoin (BTC) teve um setembro atipicamente positivo, subindo cerca de 8%, contrariando a tendência sazonal negativa. Para outubro, Sprone acredita que o BTC manterá um comportamento mais estável e seguirá como referência de confiança em meio à volatilidade das altcoins.

A visão da NovaDAX, representada por Danilo Matos, é mais técnica e detalhada. Ele aponta que o Bitcoin está em um ponto crítico, oscilando entre US$ 103 mil e US$ 106 mil, zonas que funcionam como suporte essencial para manter o movimento de alta. No longo prazo, o especialista vê o crescimento dos ETFs de Bitcoin e o interesse institucional como sinais de sustentação para o preço, com alvos entre US$ 118 mil e US$ 121 mil ainda em 2025.

Já a análise de Paulo Camargo, embaixador da OKX e cofundador da Underblock, traz uma visão mais macro. Ele lembra que outubro é historicamente o mês mais positivo para o Bitcoin, com apenas duas quedas desde 2013. Para Camargo, o novo corte de juros do Fed e a possível aprovação de ETFs de Solana, Ripple e Litecoin nos Estados Unidos podem impulsionar o mercado. “A Solana é a nossa maior aposta, com fundamentos sólidos e probabilidade real de receber um ETF à vista ainda este mês”, afirma.

Confira as indicações de cada um dos especialistas

MEXC

André Sprone – LATAM Growth Manager da MEXC

Bitcoin (BTC):

Setembro foi atipicamente positivo para o Bitcoin, com alta em torno de 8%, contrariando a tendência sazonal negativa. Em outubro, deve manter seu papel de referência no mercado, com potencial de retorno moderado e mais estável em relação às altcoins.

Ethereum (ETH):

O Ethereum teve desempenho mais fraco em setembro, marcado por volatilidade e liquidações. Ainda assim, segue como principal infraestrutura de aplicações descentralizadas e pode acompanhar ou superar o BTC se o cenário macro continuar favorável.

Solana (SOL):

Solana alternou fortes altas e correções em setembro, reforçando sua atratividade para investidores em busca de risco. Para outubro, combina potencial elevado de ganhos com volatilidade acima da média.

Outras altcoins (ADA, XRP):

Cardano e XRP permanecem opções de diversificação, reagindo com intensidade a notícias regulatórias e parcerias estratégicas, o que pode gerar movimentos rápidos, positivos ou negativos.

NovaDAX

Danilo Matos – especialista de mercado da NovaDAX

Bitcoin (BTC)

O Bitcoin encontra-se em um “estágio crítico”, podendo tanto engatar uma nova alta quanto sofrer uma correção mais acentuada. No curto prazo, a manutenção do suporte entre US$ 106.000 e US$ 103.000 é vista como essencial para que o ativo retome a trajetória positiva, enquanto a região de US$ 118.000 a US$ 121.000 aparece como principal resistência e alvo imediato.

No horizonte de longo prazo, o fortalecimento dos ETFs de Bitcoin e o crescente interesse institucional reforçam o otimismo em torno da criptomoeda.

Ethereum (ETH)

O Ethereum entra em outubro com um viés otimista. Historicamente, o mês tem se mostrado favorável para o ativo, apresentando em média um retorno positivo de +7,00%. Recentemente, o ETH conseguiu recuperar o patamar dos US$ 4.000, reforçando o sentimento de alta entre investidores.

Entre os principais motores dessa valorização estão as melhorias de infraestrutura, como o EIP-4844, que deve aumentar a eficiência da rede, além do crescente interesse institucional pela tokenização de ativos dentro do ecossistema Ethereum. Esses fatores combinados fortalecem as expectativas de continuidade do movimento positivo no curto e médio prazo.

Ripple (XRP)

O cenário para o XRP é altamente otimista, sustentado por um catalisador específico: as decisões da SEC sobre os pedidos de ETFs de XRP à vista nos Estados Unidos, com prazos críticos em 18 e 24 de outubro. Analistas da Bloomberg estimam 95% de chance de aprovação ainda em 2025, o que pode desencadear um “choque de oferta” e impulsionar os preços. Algumas projeções chegam a prever o token entre US$ 4,75 e US$ 7,00 até o fim do ano.

Hyperliquid (HYPE)

O Hyperliquid, token nativo da DEX de derivativos que dominou o mercado on-chain no último ano, enfrenta um momento de cautela. Desde meados de setembro, o ativo acumula queda de mais de 16%, pressionado por vendas de baleias que migraram para a ASTER. A análise técnica aponta uma consolidação entre US$ 43,45 e US$ 48,54. Ainda assim, modelos de inteligência artificial projetam potencial de recuperação para a faixa de US$ 65 a US$ 82 até o final de 2025, considerando a tecnologia e o domínio de mercado da plataforma.

ASTER (ASTER)

Já a ASTER (ASTER), token de uma DEX de derivativos ligada ao fundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, vive um momento extremamente otimista. Desde sua estreia em setembro, acumula mais de 7.950% de valorização e analistas acreditam que pode ultrapassar a HYPE em capitalização de mercado nas próximas semanas.

O mercado projeta uma alta de até 480%, levando o preço de US$ 2 para US$ 9,69, caso o token recupere a antiga máxima da HYPE. Catalisadores como o airdrop em andamento (com prazo em 5 de outubro) e o baixo desbloqueio de tokens previsto para 17 de outubro tem sido um dos principais motores desse crescimento.

OKX

Paulo Camargo, co-fundador da Underblock e embaixador da OKX

Depois do primeiro corte de juros pelo Fed no território americano em 9 meses, os criptoativos tiveram um setembro misto.

Bitcoin e Solana fecham o mês subindo enquanto Ethereum escorrega e fecha o mês no negativo, consequência de um fluxo mais fraco vindo de veículos institucionais, com saída líquida de capital dos ETFs à vista de ETH nos EUA e o enfraquecimento das compras por empresas de tesouraria de Ethereum como a BitMine (BMNR:NASDAQ). Apesar do mês misto, temos vários fatores para acreditar que o mês de outubro pode ser um bom mês para o Bitcoin e as outras criptomoedas.

Sazonalmente, o mês de outubro costuma ter a melhor mediana de retornos para o Bitcoin, com apenas duas ocasiões desde 2013 onde o Bitcoin registrou retornos negativos.

A aprovação pela SEC de regras para facilitar o lançamento de ETFs de criptoativos nos EUA deve servir como combustível para renovar o ânimo do investidor institucional pelo segmento e aumenta as chances de vermos ETFs já ETFs aprovados pelas novas regras no mês. Os candidatos de maior destaque para ganhar ETFs no mês são Solana, Ripple e Litecoin, sendo Solana a nossa maior aposta.

Acreditamos que o Ethereum não deve ficar para trás e podemos ver um aumento de interesse pelo ativo novamente, com entrada líquida nos ETFs do ativo voltando a ganhar peso.

Do ponto de vista macroeconômico, devemos ter a continuidade dos cortes pelo Fed, com o nosso cenário base projetando um novo corte de 25 bps na taxa básica de juros na reunião do FOMC ao final do mês. Apesar de positivo, o evento pode trazer volatilidade momentênea para o mercado, especialmente ao final do mês conforme nos aproximamos da decisão.

Outro segmento de criptoativos que deve continuar se beneficiando de um mercado mais volátil é o segmento de DeFi (finanças descentralizadas), em especial, protocolos de derivativos como a Hyperliquid (HYPE)

[Fonte Original]

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