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domingo, outubro 26, 2025

Notícias Cripto: OKX lança Rubix, Stablecoin Conference LatAm 2026, KGeN no Brasil, SEC e Naoris Protocol e outras novidades

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Resumo da notícia

  • OKX lança Rubix e conecta bancos ao mercado digital.

  • Chiliz e Wormhole fortalecem educação e economia multichain.

  • Naoris citada pela SEC como padrão de segurança pós-quântica.

A semana foi marcada por anúncios que reforçam o amadurecimento do ecossistema cripto global. A OKX lançou o Rubix, uma solução institucional que conecta bancos e gestoras ao mercado de ativos digitais com infraestrutura modular e regulamentada.

O Brazil Tokenization Report 2025, elaborado pela Nexa Finance e Fintrender, confirmou o Brasil como referência mundial em tokenização, com mais de US$ 1 bilhão em ativos digitalizados. Enquanto isso, a Naoris Protocol foi citada em uma pesquisa apresentada à SEC como modelo de blockchain resistente à computação quântica, capaz de proteger trilhões de dólares em ativos digitais.

Na frente educacional e social, a Chiliz lançou no Brasil o Includ3d, curso gratuito e certificado sobre blockchain e impacto social no esporte, reforçando o compromisso da empresa com inovação e inclusão.

A Wormhole, por sua vez, apresentou o Portal Earn, programa de recompensas que incentiva o uso da economia multichain, com eventos presenciais em Rio de Janeiro e Curitiba. Já a Solana entrou oficialmente para a ABFintechs, estreitando laços com o setor financeiro tradicional e ampliando seu apoio ao desenvolvimento Web3 no país.

No cenário internacional, a Stablecoin Conference LatAm 2026 foi confirmada para junho, na Cidade do México, consolidando-se como o maior evento da América Latina dedicado às stablecoins — em um momento em que o uso desses ativos por empresas dobrou em 2025.

OKX lança o Rubix

A OKX anunciou o lançamento do Rubix, uma solução workflow voltada a instituições financeiras que desejam integrar ativos digitais de forma segura e regulamentada. O produto oferece infraestrutura modular, escalável e compatível com diferentes requisitos regulatórios, eliminando a necessidade de construir sistemas complexos. O objetivo é permitir que bancos e gestoras ampliem suas operações com ativos digitais sem comprometer a confiança e a conformidade.

O Rubix se destaca por seu modelo plug-and-play, que integra liquidez global, custódia segura, negociação pós-liquidação e colateral flexível em uma única plataforma. Cada instituição pode personalizar os módulos conforme sua estratégia, mantendo controle sobre marca e experiência do cliente, enquanto a OKX fornece o motor regulado de back-end. A solução combina eficiência operacional com alta compatibilidade técnica, funcionando de forma semelhante ao modelo SaaS financeiro.

Segundo Simon Ren, vice-presidente sênior da OKX, o Rubix simboliza “a resolução das complexidades dos ativos digitais”, reunindo mais de 30 bancos, corretoras e gestoras já integradas na Europa, Ásia e América Latina. A empresa aposta no produto como um passo essencial para consolidar a ponte definitiva entre finanças tradicionais e o mercado blockchain global.

KGeN expande operações no Brasil

A KGeN anuncia a expansão de suas operações no Brasil. Com 38,9 milhões de usuários em 60 países e receita anualizada de US$ 48,3 milhões, a empresa aposta no país como um dos principais polos estratégicos de crescimento na América Latina.

A expansão marca também a chegada de Wilson Neto como Diretor de Novos Negócios. O executivo, que já atuou em empresas como 3C Gaming, BBL Krafton, Mutala e ESL, assume a missão de estreitar laços com publishers, estúdios e empresas de tecnologia.

“O Brasil é um dos mercados mais relevantes do mundo em inovação, seja em games, Web3, IA ou cripto. A KGeN chega para apoiar empresas e desenvolvedores na construção de audiências autênticas e qualificadas”, afirmou.

De acordo com Mark Ducasble, General Manager Latam da KGeN, o Brasil é peça-chave na estratégia regional. “O mercado latino-americano é extremamente dinâmico e receptivo a soluções inovadoras. Com esse aporte, poderemos acelerar nossa presença no Brasil e em outros países da região, fortalecendo parcerias e ampliando nossa base de usuários”, disse.

O principal produto da empresa é o VeriFi, tecnologia que garante a aquisição de usuários reais e resistentes a bots. A ferramenta permite que desenvolvedores alcancem públicos genuínos, enquanto usuários podem lucrar com seu tempo e dados de forma consentida, recebendo recompensas digitais e criptomoedas.

Brazil Tokenization Report 2025

A segunda edição do Brazil Tokenization Report, lançada pela Nexa Finance e Fintrender, confirma o Brasil como referência mundial no avanço da tokenização. O estudo reúne dados exclusivos e dezenas de casos de uso, mostrando um mercado que supera US$ 1 bilhão em ativos tokenizados. O relatório apresenta o conceito de “momento de convergência”, em que regulação, tecnologia e instituições finalmente se alinham para permitir adoção em larga escala.

Para Lucas Danicek, CEO da Nexa, o país assumiu papel de liderança regional e inspira estratégias globais. A publicação destaca o papel das stablecoins como vetor de adoção tecnológica, impulsionado pelo GENIUS Act nos EUA, e mostra que 70% dos fundos de venture capital brasileiros já investem em ativos digitais, somando mais de US$ 100 milhões.

Entre os destaques, a pesquisa aponta que a regulação deixou de ser o principal entrave e que o desafio agora é educar o mercado institucional. Para Gustavo Cunha, fundador da Fintrender, o cenário marca “uma transformação comparável à migração do pregão viva-voz para o eletrônico”, consolidando o Brasil como um dos ecossistemas mais maduros e inovadores do mundo.

Chiliz traz ao Brasil curso gratuito

A Chiliz anunciou a chegada da versão brasileira do programa Includ3d, curso gratuito sobre blockchain e impacto social voltado a startups, ONGs e empreendedores do esporte. Totalmente online e em português, o programa oferece certificação internacional e busca democratizar o acesso à tecnologia Web3, formando líderes locais comprometidos com inovação e inclusão.

O Includ3d Brasil integra o compromisso ESG da empresa, combinando educação, diversidade e sustentabilidade. O conteúdo aborda desde governança descentralizada até captação de recursos via blockchain. A iniciativa conta com apoio de nomes como Rodrigo Caggiano (MobiUp), José Oliver (SPFC) e Francisco Carvalho (Blockchain Rio), que conduzem debates e oficinas práticas.

Segundo Marina Fagali, head de Comunicação da Chiliz, o programa “reforça o papel do Brasil como protagonista global em esporte e inovação”. As inscrições estão abertas até o fim do ano, com acesso gratuito e sem necessidade de conhecimento prévio em blockchain — uma porta de entrada inclusiva para o futuro da SportFi.

Wormhole lança programa Portal Earn

A Wormhole, plataforma que conecta mais de 40 blockchains, lançou o Portal Earn, um programa de recompensas para usuários que realizam bridges, swaps e staking. A iniciativa transforma ações on-chain em pontos de experiência (XP), permitindo que os participantes subam de nível e recebam bônus sazonais conforme o engajamento.

O novo sistema complementa o Portal Swap, lançado no início do mês, que permite trocas entre redes diretamente de carteiras digitais. Com o Earn, a Wormhole amplia seu ecossistema DeFi e fortalece o relacionamento com a comunidade, incentivando a adoção da economia multichain. “Queremos recompensar quem constrói o futuro da internet descentralizada”, afirmou Urban Osvald, da Wormhole Foundation.

Para celebrar o lançamento, a empresa promoverá eventos presenciais em Rio de Janeiro e Curitiba em 1º de novembro, reunindo desenvolvedores e entusiastas da Web3. As campanhas do Portal Earn serão renovadas a cada temporada, com novas parcerias e recompensas, consolidando o Brasil como um dos polos mais vibrantes do ecossistema blockchain latino-americano.

SEC reconhece blockchain pós-quântica

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) destacou o Naoris Protocol como modelo de referência para proteger ativos digitais contra ameaças da computação quântica. O estudo, parte do Marco de Infraestrutura Financeira Pós-Quântica (PQFIF), propõe um roteiro para garantir resiliência cibernética em sistemas financeiros globais e cita a Naoris como padrão de segurança para a nova era digital.

A pesquisa recomenda que instituições adotem abordagens baseadas em criptografia pós-quântica e provas de conhecimento zero, em conformidade com as legislações de privacidade GDPR e CCPA. A Naoris se destaca por já ter implementado pilotos reais, comparáveis ao Projeto Agorá do BIS, permitindo uma transição gradual e regulada para a infraestrutura pós-quântica. O relatório enfatiza a necessidade urgente de adaptação das finanças globais às ameaças emergentes da computação de alto desempenho.

Com mais de 98 milhões de transações pós-quânticas processadas, 3,3 milhões de carteiras integradas e 1 milhão de nós de segurança ativos, a Naoris demonstra maturidade tecnológica e robustez operacional. Segundo o fundador David Carvalho, a inclusão no relatório da SEC “reflete o trabalho contínuo em construir uma infraestrutura segura para uma nova era da cibersegurança e das finanças digitais.”

Com presença em setores como finanças, defesa e telecomunicações, a Naoris já desenvolve 31 projetos estratégicos e conta com executivos de peso como David Holtzman (ex-IBM) e Mick Mulvaney (ex-Casa Branca). O estudo prevê que mais de 20 bilhões de dispositivos migrarão para padrões pós-quânticos nas próximas décadas, consolidando o protocolo como protagonista de um mercado de US$ 7,1 bilhões em cibersegurança blockchain.

Stablecoin Conference LatAm 2026

Após o sucesso da estreia em 2025, a Stablecoin Conference LatAm confirmou sua segunda edição para os dias 15 e 16 de junho de 2026, no World Trade Center da Cidade do México. O evento, organizado pela Bitso Business, ocorrerá durante o maior campeonato de futebol do mundo, unindo o fervor esportivo à discussão sobre o futuro das finanças digitais.

A conferência reunirá reguladores, empreendedores e líderes empresariais para debater o papel das stablecoins na transformação dos pagamentos globais. Segundo o relatório Stablecoin Landscape in Latin America, da Bitso Business, o uso de stablecoins por empresas dobrou no primeiro semestre de 2025, consolidando-as como instrumento central em operações de tesouraria, câmbio e pagamentos.

Em 2025, o evento atraiu 1.800 participantes de 43 países, incluindo gigantes como Visa, PayPal, Tether, Circle e Ripple, e se tornou o maior encontro dedicado ao tema na América Latina. Para 2026, a organização espera 2.500 participantes, com novas áreas como o Startup Village, voltada à demonstração de projetos e conexões entre empreendedores e investidores.

Segundo Daniel Vogel, CEO da Bitso, “as stablecoins estão moldando a nova era das finanças latino-americanas, e o evento consolida a região como polo de inovação financeira global.” As inscrições para painéis e patrocínios já estão abertas no site oficial stablecoinconferencelatam.com, reforçando o México como o novo epicentro da conversa mundial sobre dinheiro digital.

[Fonte Original]

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