O Qilin postou nesta terça-feira 29 imagens em seu site do que o grupo afirma serem documentos internos do Asahi Group. O grupo alega ter roubado mais de 9.300 arquivos, ou cerca de 27 gigabytes de dados, de acordo com seu site.
A Reuters não pôde verificar imediatamente a autenticidade dos documentos.
A subsidiária europeia da Asahi encaminhou perguntas ao Asahi Group, que não respondeu a um comentário enviado por email fora do horário comercial. O Qilin não respondeu a um pedido de comentário.
O Qilin opera uma plataforma com uma espécie de serviço de ransomware, tipo de software malicioso, permitindo que usuários mal-intencionados realizem hacks em troca de uma porcentagem dos lucros da extorsão.
Ele surgiu pela primeira vez em 2022 e ostenta quase 870 ataques, de acordo com dados compilados pela eCrime.ch, plataforma de pesquisa de crimes cibernéticos. O grupo esteve por trás do ataque em junho de 2024 ao provedor britânico de serviços de diagnóstico Synnovis — incidente que, segundo autoridades, contribuiu para a morte de um paciente de um hospital de Londres.
O grupo “é uma das operações de ransomware mais agressivas atualmente em circulação”, disse April Lenhard, principal gerente de produtos da empresa de segurança cibernética Qualys, que descreveu o grupo como “perturbador, altamente ativo e disposto a criar o caos no mundo real”.