Após quatro meses sem crescimento expressivo, especialistas já vinham considerando uma desaceleração no setor diante do cenário macroeconômico desfavorável, com a taxa básica de juros, a Selic, em patamares elevados. Em abril e maio, o setor apresentou queda de 0,6% e 0,5%, enquanto em junho houve a variação de 0,1%, considerada estabilidade, e em julho o leve recuo de 0,2%.
Segundo André Macedo, o gerente da pesquisa, o resultado positivo pode ser uma leve recuperação após o acumulo de quedas.
“Para o resultado desse mês, a base de comparação depreciada é um fator importante para entendermos não só a expansão de 0,8%, o maior avanço desde março de 2025 (1,7%), mas também o perfil disseminado de taxas positivas, uma vez que três das quatro grandes categorias econômicas e 16 das 25 atividades industriais pesquisadas apontaram avanço na produção”, considerou.