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segunda-feira, novembro 24, 2025

Por que o carro envolvido no feminicídio de Josy em Simões Filho permanece no local? Veículo foi depredado após o crime

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O Renault Sandero prata ligado ao feminicídio seguido de suicídio em Simões Filho continua parado no estacionamento comercial onde tudo aconteceu, e a cena tem chamado a atenção de quem passa por ali. O carro estava intacto durante o crime, porém, dias depois, acabou virando alvo de vandalismo.

A frente ficou amassada, o para-brisa foi quebrado, e o vidro da porta do motorista também apareceu destruído. A Polícia Civil ainda mantém o veículo no local, aguardando as liberações necessárias para a remoção.

Quem entra no estabelecimento comercial sem conhecer o caso tem levado sustos ao se deparar com o automóvel, agora marcado pelos danos provocados por desconhecidos. A curiosidade também tem atraído moradores e clientes, que param para observar o veículo envolvido na tragédia.

Créditos: (reprodução/rede social Simões Filho em Pauta)

Por que o carro não foi removido?

Em situações como essa, o veículo é tratado como prova dentro da investigação. Isso significa que:

  • Faz parte da cena do crime, então precisa ser analisado pelos peritos.
  • Pode conter vestígios importantes, como impressões digitais, resíduos de disparo, posição dos corpos, danos internos e externos.
  • A investigação ainda está em andamento, e a polícia precisa garantir que nenhum detalhe seja perdido antes de autorizar a remoção.
  • Somente após a perícia concluir tudo é que o carro pode ser encaminhado para um pátio ou liberado para a família.

Em resumo, ele continua no local por motivos legais e técnicos, até que as equipes responsáveis confirmem que não há mais nenhuma evidência relevante dentro ou sobre o veículo.

Carro envolvido em feminicídio em Simões Filho
Créditos: (reprodução/rede social Simões Filho em Pauta)

O Caso em Simões Filho

A mulher morta é Josy Amora. O marido, Luiz Mateus, de 28 anos, tirou a vida dela e depois se matou. A Polícia Civil divulgou as identidades ainda na noite do ocorrido. Luiz era motorista de aplicativo, enquanto Josy se dedicava ao lar e à filha. A morte dos dois chocou amigos e moradores da Cidade Baixa, onde o casal viveu por muitos anos. Poucos dias antes da tragédia, o casal havia se mudado para Simões Filho.

Antes do crime no Atakarejo

Josy tinha saído da academia do Atakarejo por volta das 17h. Luiz chegou logo depois, dirigindo o Sandero prata. Testemunhas relataram que os dois discutiram enquanto subiam a rampa que liga a área interna ao estacionamento. Minutos depois, clientes ouviram ao menos cinco tiros no estacionamento do supermercado na Avenida Elmo Serejo de Farias, no CIA 1.

A 22ª CIPM chegou rápido e encontrou o carro trancado e cercado por curiosos. Os policiais quebraram apenas o vidro traseiro para abrir o veículo. Lá dentro, encontraram Josy caída sobre Luiz, ambos atingidos por disparos. A pistola localizada ao lado do casal tinha sete munições intactas, reforçando a linha de investigação de feminicídio seguido de suicídio. Veja  aqui a matéria completa desse caso.

[Fonte Original]

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