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terça-feira, dezembro 16, 2025

Um mestre no centro do capitalismo – Revista Cult

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Desde pelo menos 1988, data da publicação da versão em inglês do ensaio “Nacional por subtração” na revista New Left Review, a obra de Roberto Schwarz circula cada vez mais nesse idioma, língua geral da crítica cultural do Ocidente. Apesar de “Cultura e política, 1964-1969” ter sido publicado orginalmente na revista Les Temps modernes, fundada por Sartre, Simone de Beauvoir e Maurice Merleau-Ponty, a participação do nosso crítico no debate internacional tomou impulso com as publicações em inglês cada vez mais frequentes: até o momento, três livros completos e duas coletâneas de ensaios, além de vários artigos. Some-se a isso um livro de artigos escrito por especialistas de lá e de cá, Roberto Schwarz and World Literature , de 2024, e a publicação de vários ensaios sobre sua obra na revista norte-americana Mediations. Há ainda outra coletânea em inglês a caminho, Roberto Schwarz: Beyond Borders , além de ter saído em 2023 uma versão de Um mestre na periferia do capitalismo em alemão. O que faz de Roberto Schwarz um mestre também no centro do capitalismo?

Lembro-me de uma conversa com a editora da New Left Review, Susan Watkins, que publicou traduções para o inglês de alguns dos seus mais importantes ensaios. Ela me contou que, nas discussões do comitê editorial sobre quem publicar e de qual país, o parâmetro era justamente nosso autor: “A pergunta que norteia nossa discussão é: quem é o Roberto Schwarz dos diferentes países? Ou, uma versão mais frequente, por que tal país não tem um Roberto Schwarz?”. A ques

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