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quarta-feira, novembro 5, 2025

Ibovespa Bate Recorde e Supera os 153 Mil Pontos

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O Ibovespa fechou em alta robusta nesta quarta-feira (05), superando os 153 mil pontos pela primeira vez na história, com apoio de blue chips, em meio a noticiário corporativo intenso e expectativa sobre a sinalização do Banco Central para a taxa Selic.

As bolsas nos Estados Unidos também fecharam a sessão no azul, o que referendou a performance positiva na B3, em dia também marcado pelo declínio nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano.

O indicador subiu 1,72%, a 153.294,44 pontos, novo topo de fechamento, completando 11 sessões seguidas com sinal positivo.

A última série de 11 ganhos acontecera em julho de 2024. Uma sequência maior só foi registrada entre maio e junho de 1994, com 15 altas consecutivas.

Na máxima desta quarta-feira, o Ibovespa alcançou 153.583,19 pontos, novo recorde intradia. Na mínima, registrou 150.296,28 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$25,669 bilhões.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC divulga sua decisão após o fechamento, com as expectativas no mercado apontando manutenção da taxa básica de juros brasileira em 15% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas.

Investidores estarão especialmente atentos ao comunicado, uma vez que o BC vem adotando uma sinalização ainda restritiva em termos de política monetária, mas no mercado há previsões de um corte na Selic no começo de 2026.

Na visão de economistas do Citi, tal discurso precisará ser ajustado para uma postura mais neutra até o fim do ano, caso o BC pretenda iniciar cortes no início do próximo ano.

Para economistas do Itaú chefiados pelo ex-diretor do BC, Mario Mesquita, o Copom pode mencionar alguma melhora na inflação atual, mas não deve alterar sua sinalização de manutenção da taxa em 15% ao ano por um período prolongado.

Como argumentos para tal visão, eles citam a desancoragem das expectativas, a resiliência do mercado de trabalho e as projeções de inflação acima da meta, conforme relatório enviado pelo Itaú a clientes mais cedo.

Câmbio

O dólar fechou a quarta-feira (05) em baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas de países exportadores de commodities, em meio à redução dos receios de que possa haver uma forte correção de preços na bolsa norte-americana.

Também permeou os negócios a expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, no início da noite.

Após se aproximar dos R$ 5,40 na véspera, o dólar à vista fechou a quarta-feira em baixa de 0,70%, aos R$5,3614 na venda.

Às 17h29, na B3, o contrato de dólar futuro para dezembro, atualmente o mais líquido no Brasil, cedia 0,95%, aos R$ 5,3915.

O dólar oscilou perto da estabilidade no início do dia, mas ainda pela manhã se firmou no território negativo no Brasil, acompanhando a perda de força da moeda norte-americana ante outras divisas pares do real, como o peso mexicano e o peso chileno.

O movimento de busca por ativos de maior risco ocorreu em todo o mundo, com investidores deixando de lado, ainda que por enquanto, as preocupações de que possa haver uma baixa dos preços das ações nos EUA, após o boom da inteligência artificial.

A divulgação de dados da economia norte-americana reforçou o cenário positivo: o relatório da ADP mostrou geração de 42 mil postos de trabalho privados em outubro nos EUA, enquanto o índice de gerentes de compras do setor de serviços subiu de 50,0 em setembro para 52,4 em outubro. Economistas ouvidos pela Reuters projetavam 28.000 postos no setor privado e índice do setor de serviços em 50,8.

Assim, após oscilar acima dos R$ 5,40 na abertura, o dólar à vista atingiu a cotação mínima intradia de R$ 5,3579 (-0,76%) às 13h15.

A sessão foi de modo geral positiva para os ativos brasileiros, com as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) em queda e o Ibovespa renovando recordes, acima dos 153 mil pontos.

No mercado de câmbio, os investidores também aguardavam a decisão do Copom, a ser divulgada após as 18h30. A curva de juros e o mercado de opções de Copom da B3 seguiram precificando quase 100% de probabilidade de o BC manter a taxa básica Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira, mas os agentes estarão atentos ao comunicado da decisão.

A dúvida é se o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC passará indicações sobre a possibilidade do início dos cortes da Selic em dezembro ou em janeiro, ou se seguirá sugerindo uma taxa básica estável “por período bastante prolongado”, algo que vem sendo interpretado como uma redução da taxa apenas em março.

Profissionais ouvidos pela Reuters nos últimos dias têm lembrado que a Selic em 15%, somada ao fato de o Federal Reserve estar em processo de corte de juros, tem favorecido a queda do dólar ante o real.

No exterior, ainda que o dólar cedesse ante as divisas de países emergentes, a moeda demonstrava maior acomodação em relação a seus pares fortes. Às 17h27 o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas , tinha estabilidade, a 100,170.



[Fonte Original]

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