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segunda-feira, novembro 24, 2025

Maduro teme ser assassinado por traição ou ataque surpresa dos EUA, dizem fontes

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, estaria vivendo em um estado de completa paranoia nos últimos meses, desde o início da mobilização militar dos Estados Unidos no Mar do Caribe, segundo o jornal Telegraph.

Ex-funcionários do regime chavista disseram à publicação britânica que Maduro teme por sua vida, especialmente após o governo americano, liderado por Donald Trump, considerar a Venezuela um “narcoestado” devido ao suposto vínculo com o Cartel de los Soles.

De acordo com uma das fontes, um ex-membro do Partido Socialista, o ditador chavista teme ser morto em decorrência de uma traição de alguém de seu círculo íntimo ou de um ataque militar dos Estados Unidos dentro do país sul-americano.

O último embaixador dos Estados Unidos na Venezuela, James Story, disse ao The Telegraph que “tinha certeza de que Maduro não estava dormindo bem”.

Na semana passada, a imprensa americana noticiou que Trump autorizou uma série de medidas secretas para desestabilizar ainda mais o regime em vigor na Venezuela. Junto a isso, a nova designação do Cartel de los Soles como uma organização terrorista estrangeira permitiria ao Pentágono atacar bens e infraestrutura ligados a Maduro dentro da Venezuela.

Apesar das crescentes ameaças, o chavista tem demonstrado poucos sinais de medo em eventos públicos que realiza, ocasiões nas quais ele frequentemente condena as ações no Caribe e pressiona por ajuda de aliados internos e externos. Na semana passada, ele chegou a considerar uma conversa “cara a cara” com Trump, numa tentativa de buscar a desescalada na região e o fortalecimento de sua base política.

Victor Mijares, especialista em forças armadas venezuelanas da Universidade dos Andes, na Colômbia, alertou ao Telegraph que as notícias recentes sobre a abertura de um canal paralelo entre Maduro e Trump – possivelmente para garantir uma saída segura do país – correm o risco de semear a desconfiança no círculo íntimo do ditador, o que pode provocar a traição de algum aliado do chavista.

Segundo o analista, a recente sugestão feita por Trump para contactar Maduro pode se revelar como um “presente envenenado”.

Andrés Izarra, ex-ministro do Turismo da Venezuela que se tornou crítico do regime e que agora vive em exílio, disse à publicação que o círculo íntimo de Maduro ainda não se rompeu porque altos funcionários não veem alternativa viável para permanecer no poder.

O ex-aliado de Maduro mencionou que as forças armadas venezuelanas foram deliberadamente estruturadas para prevenir levantes e golpes contra o chavismo. As comunicações entre as unidades são restritas e os soldados são mantidos sob estrita vigilância para impedir conspirações.

Os apoiadores da ditadura temem que qualquer mudança de governo leve à perseguição generalizada de pessoas associadas a Maduro em praticamente todos os níveis.

[Fonte Original]

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