A Universidade Harvard aumentou seu investimento no ETF de Bitcoin da BlackRock em mais de 250% no terceiro trimestre, após a instituição de elite ter comprado o fundo pela primeira vez no início deste ano.
A Harvard Management Company, empresa que administra o fundo patrimonial de US$ 57 bilhões da universidade, informou em um documento regulatório na sexta-feira que detinha mais de 6,8 milhões de ações no iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) avaliadas em US$ 442,8 milhões em 30 de setembro.
A universidade revelou em agosto que tinha uma posição no IBIT pela primeira vez, com cerca de 1,9 milhão de ações então avaliadas em US$ 116,6 milhões.
“Super raro” uma universidade comprar ETF
O analista de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas, disse na sexta-feira que é “super raro/difícil fazer um fundo patrimonial investir em um ETF”.
“É a melhor validação que um ETF pode ter”, acrescentou. Porém, observou que o investimento de Harvard no IBIT era “apenas 1% do fundo patrimonial total”.
O IBIT foi o maior investimento listado no documento e representou o “maior aumento de posição no terceiro trimestre”, tornando Harvard o 16º maior detentor do ETF, segundo Balchunas.
Balchunas disse em agosto, após a compra inicial do IBIT por Harvard, que fundos patrimoniais “são notavelmente anti-ETF” e a “instituição mais difícil de convencer” quando o assunto é ETFs.
Harvard aumenta exposição a ouro e tecnologia
O restante dos investimentos de Harvard estava principalmente em grandes empresas de tecnologia dos EUA, incluindo Amazon, Meta, Microsoft e Alphabet, a controladora do Google.
A universidade também comprou uma nova posição de US$ 16,8 milhões na fintech de “compre agora, pague depois” Klarna e US$ 59,1 milhões em ações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company.
Harvard também quase dobrou sua exposição ao ouro, aumentando sua participação no ETF lastreado em ouro, o SPDR Gold Shares (GLD), para 661.391 ações avaliadas em US$ 235,1 milhões, acima das 333.000 ações que possuía em agosto.
A SoSoValue mostra que ETFs de Bitcoin (BTC) tiveram saídas líquidas de US$ 1,11 bilhão na semana de negociação encerrada na sexta-feira, à medida que o preço do Bitcoin caiu abaixo de US$ 100.000.
O Bitcoin agora está sendo negociado abaixo de US$ 95.000 após cair para a mínima de US$ 93.029 nas últimas 24 horas, o que apagou brevemente os ganhos que havia acumulado neste ano.