Uma moeda comum no bolso dos brasileiros pode esconder um erro de fabricação capaz de render até R$ 20 mil no mercado de colecionadores. O detalhe virou alvo de numismatas em todo o país e só aparece quando a peça é analisada do jeito correto. Um vídeo que circula nas redes explica como identificar esse erro raríssimo e por que ele se tornou tão disputado, e o colecionador afirma que paga R$ 20 mil para quem tiver a moeda.
A moeda em questão é a R$ 1 comemorativa dos 50 anos do Banco Central, lançada em 2015. A peça chama atenção pelo design, mas ela tem um erro de cunhagem que está elevando drasticamente o seu valor.
A peça traz, no anverso, a fachada do edifício-sede do Banco Central, em Brasília, com a inscrição “50 anos” no anel dourado e a identificação “Banco Central do Brasil” com as datas 1965 e 2015. No reverso, aparecem o numeral “1”, a palavra “real”, o ano 2015, grafismos inspirados na arte marajoara e o Cruzeiro do Sul, referência à bandeira brasileira.
Quando o preço pode chegar a R$ 20 mil – Veja Vídeo
O destaque vai para a variação chamada reverso invertido. Nela, o reverso fica rotacionado em relação ao anverso, em um giro descrito como invertida 180º ou “reverso rotacionado” que vale em torno de R$ 1.350.
Além do reverso invertido, existe uma anomalia ainda mais rara, apontada como capaz de atingir até R$ 20.000: cunho descentralizado com batida dupla. Nesse caso, o desenho sai fora do alinhamento esperado e ainda mostra uma segunda marca de batida, criando um aspecto “duplicado” em parte dos elementos. Confira o vídeo a seguir do canal Daniel Moedas!
Veja o vídeo:
Conservação pesa no valor
O mercado também leva em conta a condição da moeda. Termos como MBC, soberba e flor de cunho aparecem como referência de conservação, e a diferença de estado muda o preço final.
Como encontrar moedas raras ?
Você pode encontrar moedas raras ao prestar atenção no troco do dia a dia, observando o ano, o desenho e possíveis erros de fabricação, pois algumas ainda circulam normalmente. Uma moeda se torna valiosa quando é antiga, teve produção em pouca quantidade, apresenta erros ou está bem conservada.
Pesquisar em sites, vídeos e grupos de colecionadores ajuda muito, assim como visitar feiras e lojas especializadas. É importante não limpar as moedas e guardá-las com cuidado, pois o valor depende muito do estado de conservação.