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terça-feira, dezembro 30, 2025

M. M. Izidoro: A marolinha antes da grande onda verde amarela

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Três meses depois teremos a Copa do Mundo. Sim, o hexa tem seus desafios com a consultoria Opta e seu modelo estatístico nos colocando como sétimo favorito ao título mundial, mas desde quando estatística assustou brasileiro? Em 2002 chegamos desacreditados e saímos pentacampeões. Eu ando sentindo uma energia bem 1994 no país e nessa seleção com o Ancelotti no comando, grupo acessível, e aquela coisa que a gente faz de melhor, reagir sob pressão.

Poucos meses depois da copa, teremos a eleição. Será a décima desde a redemocratização e, provavelmente, a última com figuras que viveram aquele período como protagonistas disputando. Lula ou quem quer que o enfrente carrega o peso de encerrar um ciclo histórico. É página virando, querendo a gente ou não. Tanto que o foco de muita gente e grupos políticos estão no congresso e não na presidência, como foi a tônica de praticamente todas as eleições desse século. Estamos evoluindo nosso olhar até para como e quem faz o país funcionar.

E no meio disso tudo, um povo que está aprendendo que sua maior riqueza não está no PIB, mas na imaginação. Que o Brasilcore cheio do que é genuinamente nosso, como a diversidade radical, o sincretismo estrutural, até a gambiarra criativa, é justamente o que o mundo anda precisando.

Pode ser que eu esteja sendo romântico demais. Mas depois de ver Fernanda Torres dedicar o Globo de Ouro à mãe e falar que a arte dura mesmo nos tempos difíceis, de ver os representantes de diversos países se divertindo e curtindo Belém na COP30 e o mundo inteiro querendo dançar com o nosso funk, eu prefiro apostar que a onda está vindo.

E dessa vez, a gente surfa de pé.

[Fonte Original]

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