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terça-feira, dezembro 2, 2025

Itaú Assume Controle Da Avenue Com 50,1% Do Capital

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Atualmente, o Itaú detém 35% de participação no negócio, firmado em 2022. Quando concretizada a nova operação, o banco brasileiro será majoritário, com 50,1%

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A holding financeira do Itaú Unibanco, a ITB Holding Brasil Participações Ltda., assumirá o controle acionário da Avenue, empresa dona de uma corretora digital norte-americana voltada a investimentos de brasileiros nos Estados Unidos.

Hoje o Itaú detém 35% de participação no negócio, adquirido em 2022. Com a nova etapa do acordo, o banco brasileiro passará a ter 50,1% do capital total e votante e, assim, ficará com o controle da empresa.

O pedido de aprovação final do negócio foi protocolado no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em 19 de novembro deste ano. No documento, o advogado da ITB Holding, José Carlos Berardo, solicita o aval para o ato de concentração e afirma que a ampliação da participação não elimina concorrência nem cria posição dominante no mercado.

O Diário Oficial da União publicou o ato nesta segunda-feira (1º), abrindo prazo para manifestações de terceiros. A operação ainda depende da aprovação final do Cade e do Banco Central para ser concluída.

O Itaú não comentou o assunto. A Avenue informou que o processo no Cade é apenas uma formalidade burocrática, já que os termos do acordo são conhecidos desde 2022. A empresa afirma que não há impactos operacionais.

Relembre o acordo

O caminho para o controle da Avenue foi definido em 2022, quando o Itaú anunciou a assinatura de um contrato com a Avenue Controle Cayman Ltd. e outros acionistas. Na primeira fase, o banco passou a deter 35% da empresa após um aporte de R$ 160 milhões e a compra secundária de ações que somaram cerca de R$ 493 milhões.

O acordo prevê que, dois anos após essa etapa, o Itaú adquira mais 15,1% da companhia, por um valor calculado com base em um múltiplo pré-definido da receita ajustada. Também estabelece que, cinco anos após o início da operação, em 2027, o banco terá a opção de comprar a fatia remanescente dos atuais sócios.

À época da assinatura, o Itaú disse que a operação era uma forma de ampliar o acesso dos clientes brasileiros ao mercado internacional, simplificar a abertura de contas no exterior e fortalecer sua plataforma global de investimentos.



[Fonte Original]

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