20.9 C
Brasília
sexta-feira, dezembro 26, 2025

Trump ordena ataques contra Estado Islâmico na Nigéria

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as forças americanas realizaram ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico (EI) no noroeste da Nigéria nesta quinta-feira (25).

A ofensiva militar, centrada no estado de Sokoto, foi motivada pela escalada da violência sectária e pelo que o líder republicano descreveu como o assassinato brutal de cristãos inocentes na região.

Ataques “perfeitos” e proteção religiosa

Em sua rede social, Truth Social, Trump declarou que os ataques foram uma resposta direta ao descaso dos terroristas perante seus avisos anteriores. “Esta noite, sob minhas ordens como Comandante das Forças Armadas, os Estados Unidos lançaram um ataque poderoso e mortal contra a escória terrorista do EI no noroeste da Nigéria”, afirmou o presidente, destacando que a perseguição aos cristãos atingiu níveis não vistos há séculos.

Trump, que passou o feriado de Natal em seu clube Mar-a-Lago, na Flórida, elogiou a execução do Departamento de Guerra, classificando os ataques como “perfeitos”. Ele reiterou sua promessa de campanha de que, sob sua liderança, o “terrorismo islâmico radical” não prosperará.

Contexto de violência e divergências diplomáticas

A intervenção ocorre após meses de tensão diplomática. No final de outubro, Trump já havia sinalizado que o cristianismo enfrentava uma “ameaça existencial” na Nigéria, ameaçando intervir militarmente caso o governo local não contivesse a violência. Como medida de pressão, Washington chegou a interromper toda a ajuda e assistência ao país africano.

Apesar da colaboração militar — os ataques ocorreram com a anuência das autoridades nigerianas e após voos de reconhecimento iniciados em novembro — há um claro descompasso de narrativas. O governo da Nigéria, liderado pelo presidente Bola Tinubu, argumenta que grupos armados visam tanto muçulmanos quanto cristãos. A complexidade da situação foi evidenciada nesta mesma quinta-feira, quando um ataque suicida em uma mesquita em Maiduguri matou cinco pessoas e feriu outras 35.

A Nigéria, país mais populoso da África, sofre ataques do grupo extremista Boko Haram desde 2009, violência que se agravou após 2016 com o surgimento de seu grupo dissidente, o Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP). Com esta ação, Trump sinaliza que os EUA estão dispostos a agir de forma unilateral ou coordenada para proteger minorias religiosas, cumprindo sua promessa de entrar “com tudo” na região para assegurar a liberdade e a segurança das comunidades cristãs.

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img