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sábado, dezembro 6, 2025

No interior de Sergipe, filarmônica mais antiga do país faz 280 anos

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A história da música brasileira tem um capítulo fundamental no interior de Sergipe. A Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, fundada no município de Itabaiana, completa 280 anos em 2025 como o conjunto em atividade mais antigo do país. A celebração conta com um calendário de apresentações. 

Os eventos são gratuitos e acontecem até o próximo dia 8 deste mês, em Itabaiana e cidades vizinhas, com apresentação das bandas sinfônica e infanto-juvenil, orquestra preparatória e experimental, grupos de violões, quartetos, quintetos e a grande orquestra.  

Para além do simbolismo histórico, a instituição realiza um trabalho de preservação patrimonial e cultural, com um dos maiores acervos musicais do Brasil, que cataloga cerca de quatro mil partituras originais, além de manter a própria oficina de luthieria, para construção e restauração dos instrumentos de corda. 

Segundo o maestro Valtênio Alves de Souza, vice-presidente da filarmônica, é um desafio equilibrar tradição e renovação. 

“Manter uma filarmônica é olhar para trás sem deixar de formar o próximo trompista, a próxima violinista. A cidade inteira passa por aqui em algum momento e nosso compromisso é garantir que essa história continue soando”, diz. 

Vínculo comunitário 

Como parte da formação de novos talentos, a Filarmônica Nossa Senhora da Conceição também é responsável por um trabalho importante na integração social entre jovens com a música de concerto.

Cerca de 330 crianças e adolescentes de 7 a 18 anos participam gratuitamente de cursos de musicalização e prática instrumental da instituição. Parte das atividades também ocorre no povoado Carrilho, com objetivo de promover pertencimento, convivência e imaginação através da música. 

“Nosso papel é garantir que essas crianças possam ser crianças, possam brincar com a música e descobrir um mundo de possibilidades”, afirma Luan Lima, presidente da instituição. “A arte amplia horizontes e mantém viva uma tradição que faz parte da identidade de Itabaiana.”

*Estagiária sob supervisão da jornalista Tâmara Freire 

[Fonte Original]

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