O JPMorgan afirmou que mantém sua projeção de que o preço do Bitcoin poderá chegar a US$ 170 mil nos próximos seis a 12 meses. Segundo o banco, a estimativa se baseia em um modelo de volatilidade que relaciona o BTC ao ouro, conforme reportou o CoinDesk.
O relatório, liderado pelo analista Nikolaos Panigirtzoglou, destaca outro ponto-chave para a previsão: a solidez da Strategy, empresa que concentra a maior reserva corporativa de Bitcoin do mundo. O JPMorgan lembra que o indicador de valor patrimonial líquido ajustado (mNAV) da empresa está em 1,13 — abaixo de 1,0, o ativo começaria a sofrer pressão de venda forçada.
“É encorajador que o mNAV da empresa ainda esteja acima de 1,0”, afirma o relatório.
As projeções se mantêm mesmo após a recente queda acentuada do Bitcoin. Entre os fatores apontados pelos analistas para a queda estão a pressão renovada sobre a mineração na China e a venda de reservas por mineradores em outras regiões, motivada pelos elevados custos de energia.
O Bitcoin está sendo negociado na faixa dos US$ 88 mil, sendo que atingiu uma máxima histórica em US$ 126 mil no dia 6 de outubro.
Relação BTC e ouro
No início de novembro, o JPMorgan divulgou sua previsão de US$ 170 mil por ter visto um aumento da volatilidade do ouro que teria tornado o Bitcoin mais atraente em termos de risco ajustado.
Naquele momento, a relação de volatilidade entre os dois ativos caiu para 1,8. Com base nesse parâmetro, o banco estimou que a capitalização do BTC precisaria subir 67% para alcançar o nível de investimento privado em ouro, o que implicaria um preço teórico próximo de US$ 170 mil.
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