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quarta-feira, dezembro 3, 2025

Queda acabou? Sinal raro volta e indica alta de 132%

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Resumo da notícia

  • Bitcoin caiu brevemente abaixo do valor Metcalfe, sinal que historicamente antecede fortes recuperações.

  • Retornos médios de 132% em 12 meses ocorreram em 96% dos casos semelhantes.

  • Detentores de longo prazo acumularam 50.000 BTC, reduzindo pressão vendedora no mercado.

Após recuar mais de 30% e sair de US$ 126 mil até tocar o suporte de US$ 80 mil, o Bitcoin atingiu um ponto decisivo que, segundo analistas, costuma anteceder fortes recuperações de preço.

O movimento recente, marcado por uma breve queda abaixo do valor de Metcalfe, reacendeu debates sobre ciclos, alavancagem e a maturidade da rede. E, agora, muitos especialistas destacam que esse comportamento historicamente aponta para uma alta média de 132% em doze meses, com resultados positivos em 96% dos casos avaliados.

O economista de redes Timothy Peterson explicou que o BTC caiu abaixo do seu valor Metcalfe pela primeira vez em quase dois anos. E, embora o indicador não aponte exatamente um fundo, ele mostra que a maior parte da alavancagem saiu do mercado. Esse comportamento ajuda a revelar que a estrutura especulativa perdeu força após semanas de forte pressão.

A métrica de Metcalfe estima o valor de uma rede com base em usuários e atividade. Assim, o indicador funciona como um termômetro para identificar quando o preço se afasta do seu valor fundamental. Portanto, quando o Bitcoin cai abaixo desse nível, surgem sinais claros de que a fase mais severa da correção pode estar perto do fim.

A última quebra coincidiu com uma queda de cerca de 36%, que levou o BTC até a região dos US$ 80 mil. O movimento eliminou excessos no mercado e abriu espaço para uma recuperação mais orgânica. Logo depois, o preço voltou a superar os US$ 90 mil (patamar atual), enquanto compradores retomaram posições e a rede mostrou maior estabilidade.

Durante o ciclo de baixa de 2022, o Bitcoin permaneceu o período inteiro abaixo do valor Metcalfe. A atividade reduziu e o sentimento despencou, e isso manteve o preço distante de sinais de retomada. Porém, desde o início de 2023, o BTC sustentou níveis acima do indicador, apoiado por maior participação, novos fluxos e uma rede mais robusta. A queda recente representou a primeira ruptura relevante dessa tendência.

Segundo Peterson, períodos como esse sempre chamam atenção. As análises mostram retornos positivos em quase todos os episódios registrados, e o ganho médio de 132% em doze meses reforça a força histórica do padrão. Assim, o Bitcoin volta ao radar de investidores que buscam sinais de assimetria e pontos de entrada.

Detentores de longo prazo

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Outro fator relevante aparece na dinâmica dos detentores de longo prazo. Nos últimos dez dias, a oferta dos LTHs cresceu 50.000 BTC, indicando uma mudança clara de comportamento. Esses investidores mantêm suas moedas por mais de 155 dias e, recentemente, deixaram de vender para voltar a acumular.

Essa mudança reduz a pressão vendedora. E, à medida que mais moedas migram das mãos de especuladores para carteiras de longo prazo, a rede ganha mais estabilidade. Portanto, esse movimento adiciona um componente positivo ao cenário atual, especialmente porque ocorre após semanas de volatilidade intensa.

O Bitcoin segue negociado próximo de US$ 91.654, e analistas destacam que a combinação entre a queda abaixo do valor Metcalfe e a volta dos acumuladores cria um ambiente historicamente favorável. Com essas variáveis alinhadas, o mercado acompanha de perto os próximos passos da criptomoeda, que mais uma vez testa sua força nos ciclos de curto e médio prazo.

5 criptomoedas para comprar em dezembro

O analista Marcelo Person, Crypto Treasury & Markets Director da Foxbit, também acredita em uma recuperação no preço do Bitcoin em dezembro e indica a criptomoeda como uma das principais escolhas para os traders no mês.

Segundo ele, com os ETFs consolidados, crescimento dos serviços de custódia profissionais e a dominância em alta, o Bitcoin continua sendo o principal driver e veículo institucional de exposição a critpo do mercado.

Analistas (Citi e Standard Chartered) projetam que o ativo pode atingir a faixa dos US$ 135.000 ainda em 2025, caso supere a resistência crítica entre US$ 90.000 e US$ 100.000. A narrativa de “reserva digital” permanece sólida, com empresas e fundos ampliando exposição em BTC como forma de proteção e posicionamento estratégico de longo prazo.

Na lista de Person, o movimento do Bitcoin também pode impulsionar as altcoins e, nessa linha, ele destaca que o ETH segue com fundamentos sólidos para o curto e médio prazo. Com os ETFs spot ganhando relevância e a adoção crescente por parte de empresas que utilizam a rede para emissão de stablecoins, RWAs e automação de contratos, o Ethereum entra em dezembro com viés de recuperação de preço.

A redução de ETH em circulação nas exchanges e o aumento do staking continuam indicando pressão compradora. Além disso, a rede deve encerrar o ano com picos de atividade on-chain, refletindo maior uso em produtos reais.

O analista também afirma que a OP continua sendo um dos principais pilares de escalabilidade entre as Layer 2 do Ethereum. A tese do OP Stack como infraestrutura de múltiplas redes (como Base, Zora, World Chain e BNB Chain L2) ganhou força ao longo do segundo semestre e deve ser consolidada agora em dezembro.

Com mais redes lançadas sobre essa base e novos incentivos para desenvolvedores, o ecossistema pode registrar um aumento significativo de atividade, trazendo mais visibilidade e utilidade para o token OP.

A lista de Person também conta com a Arbitrum, que, segundo ele, encerra o ano liderando o ranking de TVL entre todas as L2s do Ethereum. Após a distribuição de mais de US$ 50 milhões em grants pela fundação, os resultados práticos devem começar a aparecer a partir de dezembro, com o lançamento de novos protocolos e campanhas de adoção.

Com foco em performance e custos baixos, a rede Arbitrum pode atrair fluxos de capital de usuários que buscam alternativas escaláveis e maduras à rede principal do Ethereum.

Fechando a lista ele indica a TON que vem consolidando sua presença como uma das blockchains mais voltadas ao uso real. Integrada diretamente ao Telegram, a rede oferece recursos como pagamentos nativos, miniapps, staking e transferências P2P, tudo acessível via uma interface familiar para bilhões de usuários.

Em dezembro, com o aumento natural do tráfego digital e consumo de conteúdo nas redes sociais, o ecossistema TON tende a se beneficiar diretamente. O ativo aparece como uma das principais apostas de crescimento fora do “mundo cripto tradicional”.

[Fonte Original]

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