Os problemas técnicos que afetaram a produção de neve artificial na semana passada em Livigno, sede das provas de snowboard e esqui estilo livre dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina 2026, foram resolvidos, anunciou nesta segunda-feira a empresa responsável pelas obras do evento. No dia 16 de dezembro, o comitê organizador dos Jogos (que ocorrem de 6 a 22 de fevereiro) admitiu ter sofrido “um problema técnico” na produção de neve artificial, em uma sede que já é motivo de preocupação.
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“Tínhamos planejado iniciar a produção de neve no dia 20 de dezembro. No dia 12 de dezembro, durante a noite (…) um cano se rompeu”, explicou Fabio Massimo Saldini, CEO da SiMiCo, empresa responsável pela execução das obras, em comunicado. “O problema foi resolvido em cinco dias e antecipamos a produção de neve”, afirmou Saldini.
“Conseguimos garantir 28 mil metros cúbicos de neve por dia. Os 53 canhões estão funcionando perfeitamente e, até o momento, quase 160 mil metros cúbicos já foram produzidos no local”, acrescentou.
Estações de esqui do Chile enfrentam falta de gelo por mudanças climáticas
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Com neve diminuindo, estações de esqui do Chile se adaptam às mudanças climáticas — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Localizado 450 km ao sul de Santiago, Nevados de Chillán é uma das principais estações de esqui do Chile — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Este ano, abriu suas pistas antecipadamente após uma grande tempestade em meados de junho — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Chilenos, argentinos, europeus e brasileiros aproveitam para esquiar em uma floresta nativa nas pistas mais extensas da América do Sul — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Desde junho não neva com intensidade no local, embora isso ainda não afete as pistas nem preocupe os turistas — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Nevados de Chillán recebe 500 mil turistas por ano e conta com 20 pistas, banhos termais e 10 mil hectares — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Em 2024, como todas as estações de esqui chilenas, viveu sua melhor temporada em uma década, com abundante queda de neve devido às fortes precipitações causadas pelo fenômeno El Niño — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Neste ano, quantidade de neve nos Andes chilenos é a metade da registrada em 2024, por conta de “menores precipitações e temperaturas mais altas que o habitual” — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Segundo pesquisas, o ritmo de redução da camada de neve chega a 10% por década — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Os Andes representam uma porção muito pequena no mercado de esqui, mas a adaptação já começou — Foto: Rodrigo Arangua/AFP
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Local não tem queda de neve com intensidade desde junho
Saldini também confirmou o compromisso de entregar o local até o dia 20 de janeiro, “para permitir o desenvolvimento de eventos-teste entre 20 e 25 de janeiro”.
“Todos os problemas que surgiram, que fazem parte da gestão normal de projetos de construção, foram resolvidos muito bem, sem deixar qualquer vestígio”, continuou.
No sábado, o presidente da Federação Internacional de Esqui (FIS), Johan Eliasch, opinou que os atrasos nos preparativos nas sedes dos Jogos Olímpicos, especialmente em Livigno, eram “inexplicáveis”.