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quinta-feira, dezembro 18, 2025

Urso-andino Tamá, que ficou famoso após fuga de zoológico em 2022, morre durante translado para soltura na Colômbia

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Um urso-andino que ganhou notoriedade ao escapar de um zoológico em 2022, na Colômbia, morreu na quarta-feira durante um transporte aéreo que tinha como objetivo devolvê-lo à vida livre em uma área de floresta protegida, informaram autoridades ambientais do país.

Tamá, de 11 anos, de pelagem negra e com a característica máscara branca ao redor dos olhos, vinha sendo preparado havia três anos para a reintrodução em um santuário natural. Na manhã de quarta-feira, ele foi embarcado em um avião de pequeno porte em um aeródromo próximo a Bogotá, com destino a Cúcuta, cidade situada perto da fronteira com a Venezuela.

De Cúcuta, o animal seguiria em outro voo até o Parque Nacional Natural Tamá, na região de onde é originário e que lhe deu o nome quando foi resgatado ainda filhote, com poucos meses de idade. No entanto, “condições meteorológicas adversas” forçaram a equipe a retornar à cidade, informou a Direção Colombiana de Parques Nacionais em comunicado.

Durante o trajeto, Tamá “apresentou sinais de dificuldade respiratória”. As tentativas de reanimação feitas pela equipe veterinária que acompanhava o transporte aéreo “não tiveram êxito”, acrescentou a nota oficial. De acordo com a entidade, o urso não apresentava problemas de saúde nos exames realizados antes do traslado.

Em setembro de 2022, Tamá escapou após aproveitar um dano em uma das grades do zoológico onde vivia. A fuga mobilizou autoridades e atraiu ampla cobertura da imprensa, em uma busca que durou cerca de duas semanas por um morro nos arredores de Bogotá.

Conhecido também como urso-de-óculos, devido às manchas claras ao redor dos olhos, o urso-andino é a única espécie de urso nativa da América do Sul. A União Internacional para a Conservação da Natureza classifica o animal como vulnerável à extinção, principalmente em razão da perda de habitat provocada pelo desmatamento.

Estimativas das autoridades ambientais indicam que existam entre 2 mil e 5 mil exemplares da espécie nas áreas protegidas da Colômbia.

[Fonte Original]

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