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segunda-feira, maio 19, 2025

Liquidação de traders de criptomoedas sobe 347% enquanto o Bitcoin derrapa à espera de catalisadores

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O mercado de criptomoedas operava com 3,25 trilhões (-1,6%) em capitalização de mercado na manhã desta segunda-feira (19). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 103 mil (-0,9%) com dominância de mercado elevada a 63%, sentimento de ganância dos investidores (71%) e a maioria das principais altcoins no vermelho, apesar da alta de dois dígitos percentuais de alguns tokens.

Pelo gráfico intradiário, o BTC parecia devolver os ganhos do fim de semana após romper a resistência de US$ 106 mil na noite de domingo (18). Escalada iniciada na última sexta-feira (16), quando as criptomoedas subiram até 55% com otimismo na indústria e varejo dos Estados Unidos. 

Nesse caso, o movimento do BTC coincidiu com a ascensão do S&P 500 e do Nasdaq, já que os índices encerraram o último pregão em respectivos 5.958,38 (+0,70%) e 19.211,10 pontos (+0,52%). Os fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin e Ethereum (ETH) também avançaram por respectivas entradas líquidas de 260,27 milhões e US$ 22,12 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.

Ao longo da semana, é possível que o mercado cripto tenha alguns catalisadores de volatilidade. Entre eles o pronunciamento de representantes regionais do Federal Reserve (Fed), a divulgação de dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e da indústria e do varejo na China.

Avançado a 19,60 pontos (+10%), o Volatility Index (VIX), “índice do medo”  calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, apontava desconfiança de parte dos investidores e aumento da aversão ao risco, ao qual as criptomoedas são associadas.

A desconfiança dos investidores, associada ao recuo do Bitcoin, podia ser percebida pelo mercado de Futuros de criptomoedas, através do recuo a US$ 136,8 bilhões (-2,4%) no Interesse Aberto, avanço a US$ 387,5 bilhões (+123,5%) no volume de negociações e US$ 667 milhões (+347%) em liquidações de traders alavancados. Desse total, cerca de US$ 463 milhões eram de posições compradas (long) ante US$ 2024 milhões em posições vendidas (short), em sinal de vantagem para os ursos, segundo dados da Coinglass.

O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, recuava de 27 para 25 pontos em sinal de retorno de capital para o BTC e stablecoins. Nesse grupo de tokens, o BRETT recuava a US$ 0,066 (-12,3%), o FORM retornava a US$ 2,59 (-9,4%), o WIF retroagia a US$ 0,94 (-8,5%), o JUP era trocado por US$ 0,47 (-7,5%), o XMR avançava a US$ 344,86 (+1,5%) e o PAXG era transferido por US$ 3.261,28 (+1,3%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o KTA avançava a US$ 0,63 (+19,6%), o HONEY estava precificado em US$ 0,030 (+13,3%), o PRO orbitava US4 0,88 (+12,3%), o MYTH alcançava US$ 0,13 (+10,8%), o STMX era negociado por US$ 0,0050 (+31,2%), o ACT era negociado por US$ 0,061 (+21,1%) e o GFT representava US$ 0,023 (+50,3%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam HONEY, SYRUP e INIT na Kraken Futuros, KTA na BitMart, USDR e EURR na Kucoin, PRAI na Bitrue, LABURU na Biconomy, LAUNCHCOIN, OG e REX na Phemex, PRAI e SYRUP na Bybit Futuros.

No caso do LAUNCHCOIN, um “trader apavorado” perdeu US$ 800 mil e deixou de lucrar US$ 7,3 milhões com explosão de 27.000% do token, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

[Fonte Original]

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