O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou nesta quinta-feira (22) o ataque violento contra dois funcionários da embaixada israelense em território americano.
Em comunicado de seu gabinete, Netanyahu declarou que o mundo está testemunhando o “terrível preço do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel”, após o assassinato a tiros de Yaron Lischinsky e Sarah Milgrimdois.
“Estamos vendo o preço terrível do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel. Os libelos de sangue contra Israel estão aumentando e devem ser combatidos até o fim”, disse o premiê.
Netanyahu também anunciou que ordenou aumento da segurança nas representações israelenses no exterior.
Diante do acontecimento, Netanyahu também anunciou uma nova ordem para aumentar a segurança nas representações israelenses no exterior.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, também divulgou uma nota de condenação ao ataque, classificando-o como “um ato desprezível de ódio e antissemitismo”.
“Este é um ato desprezível de ódio e antissemitismo que ceifou a vida de dois jovens funcionários da embaixada de Israel. Nossos corações estão com os entes queridos dos assassinados e nossas orações imediatas estão com os feridos”, escreveu Herzog em uma publicação nas redes sociais.
O presidente israelense disse estar “devastado” com a notícia e garantiu que “o terror e o ódio” não quebrarão o espírito do país.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, expressou preocupação com as missões diplomáticas de seu país em outras localidades após o ataque fatal contra funcionários nos EUA.
“Nos últimos meses, fiquei preocupado que algo assim pudesse acontecer, e aconteceu”, disse o ministro em entrevista coletiva em Jerusalém nesta quinta-feira. De acordo com Saar, houve uma série de ataques e tentativas de ataque contra missões israelenses ao redor do mundo nos últimos anos, muitos dos quais não foram relatados.
Por isso, fez um apelo aos “líderes mundiais que estão cedendo à propaganda terrorista palestina” que “parem sua incitação contra Israel e deixem de fazer falsas acusações”.
Antes da coletiva, o ministro já havia feito uma publicação na redes sociais dizendo que “Israel não se renderá ao terrorismo”.
O ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, também reagiu ao ataque, atribuindo-o ao “mesmo ódio antissemita latente” dos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. “Este povo é mais forte que qualquer ódio e superará o desejo assassino de seus inimigos”, destacou Smotrich.