Se habitualmente a preocupação com a sustentabilidade da dívida pública brasileira costuma orientar o movimento do câmbio, durante o ano que vem, nas eleições, isso tende a se intensificar. Essa é a leitura feita pelo gestor Thierry Larose, da suíça Vontobel Asset Management. “Há muito tempo as questões fiscais são uma fonte central de risco para o real, e esse risco tende a se intensificar em um ano eleitoral. Além das isenções tributárias que entram em vigor em janeiro, medidas de aumento de gastos podem ser introduzidas durante a campanha, já que a popularidade de governantes costuma estar intimamente ligada à confiança do consumidor”, diz.