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Nos últimos anos, a economia do Paraná vem se fortalecendo. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado cresceu 5,8% — o dobro da média nacional. Se a atividade produtiva do estado vem sustentando resultado tão expressivo, é, em parte, graças ao esforço da Copel, maior empresa paranaense, que tem realizado melhorias constantes nas estruturas de geração, transmissão e distribuição de energia, setor vital para o desenvolvimento.
De início de 2019 até o final de 2024, a Copel terá somado R$ 12,7 bilhões em investimentos, sendo R$ 8,8 bilhões, ou aproximadamente 70% do total, aplicados em obras de modernização e ampliação da infraestrutura elétrica no Paraná. Só neste ano, quando completa 70 anos de existência, a companhia está aplicando R$ 2,4 bilhões em recursos, sendo R$ 2,1 bilhões direcionados à distribuição de energia.
Nesses seis anos, os valores se traduziram em 26 novas subestações entregues, 18 em construção e outras 80 com capacidade de fornecimento de energia duplicada. “No planejamento do atual ciclo de investimentos, priorizamos a distribuição, que reduz custos e atende melhor o cliente”, informa Daniel Slaviero, presidente da empresa desde 2019.
No Paraná, a companhia atende a quase a totalidade da população, de 11,5 milhões de pessoas, distribuídos em 5,1 milhões de unidades consumidoras.
Parte importante dos recursos incluídos no plano estratégico da companhia é destinada a dois dos principais programas de atualização da rede elétrica no estado. Com o Paraná Trifásico, a companhia está investindo R$ 2,7 bilhões, até 2025, para construir 25 mil quilômetros de redes trifaseadas no campo — um suporte importante para o agronegócio, que representa uma das principais forças motrizes do PIB do estado. Até agora, foram concluídos 16,3 mil quilômetros, com previsão de chegar a 20 mil até o final do ano.
Outro programa que leva tecnologia e benefícios para a população é a Rede Elétrica Inteligente, lançada em 2020. Por meio dela, a companhia já instalou 750 mil medidores inteligentes em imóveis no Paraná.
Cada equipamento funciona como um microcomputador que se comunica de forma autônoma com o centro de operações da Copel. Até o final de 2024 serão mais de 1 milhão de medidores instalados. “O Paraná Trifásico é o maior programa do gênero na América Latina”, afirma o presidente da companhia. “E a Rede Inteligente visa promover a integração automatizada, com operação remota, que permite ao cliente acompanhar o próprio consumo.”
E complementa: “A empresa também desenvolve soluções inovadoras para o setor elétrico, como um software que utiliza IA para antecipar o impacto de tempestades sobre a rede e sistemas de baterias gigantes que podem fornecer energia em caso de desligamentos”, destaca Slaviero.
Infraestrutura expressiva
Atualmente, a Copel administra 75 usinas entre próprias e em parcerias com outras empresas, que somam quase 7 GW de potência instalada. O parque é constituído principalmente por usinas hidrelétricas e complexos eólicos.
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“Existe uma demanda crescente em energia, especialmente a renovável. A Copel tem dado essa resposta com o maior programa de desenvolvimento da sua história. Também trabalha para se tornar 100% renovável, resultado de um esforço para se desfazer dos ativos baseados em combustíveis fósseis”, afirma.
A Copel foi, ainda, a primeira empresa a vender energia no ambiente de contratação livre, em 1999. Em 2016, criou uma comercializadora para atuar no mercado livre de energia, que hoje é uma das maiores do país. Atualmente, a companhia atende aproximadamente 1,7 mil consumidores de 24 estados brasileiros.
“O Paraná cresce com a força da Copel, que tem um papel decisivo no desenvolvimento estadual”, diz o presidente. “A empresa sustenta uma visão de longo prazo, apoiada num olhar para o cliente, o investidor, o colaborador e a sociedade.”