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quarta-feira, abril 30, 2025

IBGE diz que 85,9% da queda da ocupação no 1º trimestre veio do mercado informal

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Quase 90% da queda da ocupação no primeiro trimestre veio do setor informal, mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de pessoas ocupadas no país foi reduzido em 1,335 milhão na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025. Desse montante, 1,147 milhão de trabalhadores atuavam no mercado informal.

A população ocupada total caiu 1,3% no primeiro trimestre, ante o quarto trimestre, para 103,818 milhões de pessoas, enquanto o total de trabalhadores informais teve queda mais intensa, de 2,9% na mesma base de comparação, para 40,045 milhões.

“A maior perda da ocupação foi no setor informal. […] A parcela informal do mercado de trabalho caiu quase 3%, puxada principalmente pelos empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada”, afirmou a coordenadora das pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

O número de trabalhadores do setor privado sem carteira assinada caiu 5,3% no primeiro trimestre, uma diferença de 751 mil pessoas a menos, para 14,209 milhões de pessoas.

A taxa de desemprego no país subiu de 6,2% no quarto trimestre para 7% no primeiro trimestre. Apesar da alta, a taxa foi a menor para um primeiro trimestre de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

“A alta do desemprego foi sazonal e puxada pela informalidade”, completou Beringuy.

A taxa de informalidade – que é a parcela dos trabalhadores ocupados que atua no setor informal – recuou de 38,6% do quarto trimestre para 38% no primeiro trimestre. A taxa é a mais baixa desde o terceiro trimestre de 2020. Naquele momento, no entanto, o resultado foi influenciado pela pandemia, quando houve saída dos trabalhadores do setor informal do mercado por causa do momento inicial de isolamento social.

— Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

[Fonte Original]

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