A Universidade de Harvard está processando novamente o governo de Donald Trump. Desta vez, a ação judicial envolve o veto a matrículas de estrangeiros na instituição, anunciado nessa quinta-feira (22) pelo presidente.
Em seus argumentos, a defesa de Harvard basicamente defende que a decisão da Casa Branca de impedir a entrada de estudantes internacionais é “ilegal”.
“Este é o mais recente ato do governo em clara retaliação ao exercício dos direitos da Primeira Emenda por Harvard, ao rejeitar as exigências do governo para controlar a governança, o currículo e a ‘ideologia’ de seu corpo docente e alunos”, diz a instituição de ensino na ação, citada pela emissora CNN.
No processo, Harvard pede a um tribunal federal que suspenda “imediatamente” a ordem da Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem. Em um comunicado, nessa quinta-feira (22), o Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que os alunos de outros países já matriculados na instituição devem pedir transferência para outras universidades, a fim de não perderem o status legal.
O governo Trump justificou a decisão argumentando que Harvard não tomou atitudes eficazes para interromper a violência e o antissemitismo nos campi.
A universidade já processou o governo anteriormente devido ao congelamento de US$ 2,65 bilhões em subsídios e contratos federais. A Casa Branca também estuda rescindir o status de isenção fiscal de Harvard.