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sábado, junho 7, 2025

Bukele defende devolução de deportado aos EUA para enfrentar acusações

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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, defendeu, nesta sexta-feira (6), a devolução do salvadorenho Kilmar Ábrego García, deportado “por erro administrativo” pelo governo dos Estados Unidos, argumentando que se o governo de Donald Trump “pedir o retorno de um membro de gangue para enfrentar acusações, é claro” que não recusaria.

“Trabalhamos com a administração Trump e, se eles solicitarem o retorno de um membro de gangue para responder a acusações, é claro que não recusaríamos”, disse o presidente salvadorenho em inglês na rede social X.

Abrego García voltou aos Estados Unidos para responder a acusações de tráfico de pessoas, incluindo membros de gangues, e depois será extraditado a El Salvador, conforme anunciou a procuradora-geral americana, Pamela Bondi.

Em sua mensagem no X, Bukele lembrou que, em sua última visita à Casa Branca, afirmou que “nunca contrabandearia um terrorista para os Estados Unidos” e que “nunca libertaria um membro de gangue nas ruas de El Salvador”, mas atenderia ao pedido do governo Trump para que um membro de gangue enfrentasse acusações.

No dia 14 de abril, Bukele afirmou que não tinha competência para devolver Ábrego García.

“É claro que não vou fazer isso. Como vou contrabandear um terrorista para os EUA?”, declarou ele na ocasião.

Para que o retorno de Ábrego García aos EUA acontecesse, o governo Trump apresentou um mandado de prisão ao governo salvadorenho, de acordo com Bondi.

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Um grande júri, ainda segundo a procuradora, concluiu que nos últimos nove anos o acusado “desempenhou um papel significativo” em uma rede de tráfico de pessoas, na qual tinha “um trabalho em tempo integral” e traficou “milhares de migrantes” para os Estados Unidos.

Em 26 de maio, o congressista americano Glenn Ivey, do Partido Democrata, disse que as autoridades de El Salvador o impediram de visitar Ábrego García na prisão, apesar de ter feito os trâmites necessários.

“Estive aqui em El Salvador há dois anos, mas desta vez vim visitar Kilmar e fiquei profundamente decepcionado e francamente irritado porque não nos permitiram entrar para vê-lo”, declarou Ivey, representante pelo estado de Maryland, em uma entrevista coletiva.

O salvadorenho, que residia no estado de Maryland, fugiu de El Salvador devido a extorsões e ameaças que ele e sua família receberam da gangue Barrio 18, de acordo com documentos judiciais apresentados por sua defesa.

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[Fonte Original]

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